Elídio Bar: Tradição e fartura em um só lugar!

5 fev

Sabadão, calor, dia lindo de sol… Perfeito para AQUELA fejuca! E hoje saboreamos uma velha conhecida, mas que ainda não havia passado pela nossa avaliação!

A bola da vez foi o Elídio Bar. Para os que apreciam ar boêmio e o futebol, o Elídio é um prato cheio. Este bar possui mais de 50 anos e tem como decoração centenas e centenas de quadros relacionados ao futebol, com alusão especial ao nosso glorioso Moleque Travesso (Juventus da Mooca). Os acepipes de balcão também são considerados como um dos melhores de SP, além é claro de servirem uma excelente feijoada às quartas, sábados e domingos.

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Eu sou da Mooca, Belo!


Este local é um recanto à parte para nós. Aliás, tanto gostamos de lá, que nosso noivado aconteceu num sábado de sol, com muita fejuca, no Elídio!

Para compor a “mesa julgadora”, desta vez fomos acompanhados por um casal de amigos que nos ajudaram a avaliar a nossa Diva! Tainá e Arthur degustaram e avaliaram conosco, item por item! E olhem que de carne eles entendem, afinal, a Tainá é a “princesinha do Charque”!

 

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Da esq. para a direita: Tainá (Princesinha do Charque rs), Arthur, Arthur e Pri.


Sentamos no andar de cima, como fazemos habitualmente, e pedimos a feijoada light (sem rabo, pé e orelha) para 3 pessoas. No Elídio o valor do prato pode até ser caro (R$ 105), mas a fartura é MUITA. Quase nunca saímos de lá sem a famosa “marmita” rs…

Como entrada, pedimos o aclamadíssimo “Bolinho do Elídio” (R$ 5,20 a unidade), um quitute de carne moída temperado no ponto e extremamente macio. Não deixe de experimentar esta belezura. Adicione a pimenta da casa e seja feliz!

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Bolinho do Elídio: Isto é INCRÍVEL…

 

Após alguns minutos batendo papo e degustando o Bolinho, eis que chegou a “Preciosa”. No Elídio o serviço costuma ser muito rápido e os garçons extremamente atenciosos. O atendimento nunca deixou a desejar.

As guarnições estavam bem apresentadas, todas separadinhas, com direito a mandioca frita, torresmo e bacon! Uma delícia! Só não tinha a bananinha à milanesa, mas a mandioca fez bem o papel, e estava bem sequinha!

 

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Fazer borbulhas de amor pra te encontrar…


Achamos que o bacon estava um pouco salgado demais, porém o torresminho compensou: extremamente sequinho, crocante e fácil de mastigar.

As guarnições são boas. Mas, com exceção do torresmo, sentimos que falta um “quê a mais” para os complementos.

Por outro lado, o feijão do Elídio é digno de respeito e está na nossa opinião entre os melhores! Bem encorpado, grosso, cremoso, quase sem caldo. Do jeito que nós gostamos! O Arthur (não o fejuqueiro do blog, o nosso convidado!) já disse que gostaria que tivesse um pouco mais de caldinho! Mas as carnes foram consenso – todos gostaram muito das carnes já quase desmanchadas no feijão! É nítido que no Elídio todas as carnes são cuidadosamente selecionadas e que apenas ingredientes de qualidade entram no cardápio.

Sabe quando a gente comenta sobre a “cumbuca borbulhando”? Pois então, a Fejuca Perfeita deve chegar à mesa na forma do vídeo abaixo. E o Elídio é o grande exemplo disso:




De forma geral o Elídio Bar proporciona uma experiência fejuqueira muito interessante! Na nossa opinião, as guarnições ainda podem ter um “upgrade” mas no geral o bar é uma excelente dica e talvez a melhor fejuca da Mooca. Para você que costuma ir aos jogos da Javari apreciar o Juventus às 11 da manhã, não deixe de passar no Elídio antes de voltar pra casa.

 

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Abraços Fejuqueiros e até o próximo post!

 

Nossa avaliação PAFEQ – Padrão FEJUCA de Qualidade


FEJUCA:  4,38
Feijão: 4,5
Paio: 4,25
Linguiças: 4,75
Costelinha: 4,25
Carne Seca: 4,16
Rabo/Pé/Orelha: NA

 

Guarnições: 3,58

Arroz: 3,75
Torresmo: 4,62

Bacon: 3,5

Farofa: 3,25
Couve: 3,75
Molhinho de Pimenta: 2,75

Bisteca: 3,5

Ambiente:  4,37
Serviço: 5

AVALIAÇÃO GERAL PAFEQ:  4,19


Serviço

Elídio Bar
Endereço: Rua Isabel Dias, 57 – Mooca, BELO!! (Eles também possuem um bar no Mercadão, mas a gente acha a matriz da Mooca muito melhor!)
Fone: (11) 2966-5805
Feijoada light para 3 pessoas (que servem 4 tranquilamente: R$ 105,00
Chopp Brahma: 5,70 (R$ 5,90 Black)
Caipirinha: R$ 9,50
Refrigerante: R$ 3,70
Valet: R$ 15,00

 

 

 

 

 

 

 


E vamos botar água no feijão, que estamos chegando!!

3 dez

Ah, quanta alegria!! Sabadão chegou, e junto com ele arroz, feijão, carnes, torresmo…

Estamos indo a caminho da nossa Amada para o último post nacional do ano, em um bar muito tradicional de SP.

E para embalar essa data tão especial, nada melhor do que compartilhar com vcs uma música que simboliza muito bem o nosso sentimento sobre a Fejuca Perfeita. Até mais tarde, fejuqueiros!!

 

Feijoada Completa – Chico Buarque

Bar da Dona Onça: Feijoada de respeito!

27 nov

Olá, Confrade da Cumbuca! Promessa é divida, e cá estamos aqui novamente em busca da melhor feijoada de São Paulo.

Há algum tempo ouvimos falar de um bar bem tradicional, encravado no famoso “centrão” de SP. Trata-se do Bar da Dona Onça, localizado no térreo do edifício Copan.

Com atmosfera típica da antiga boemia paulistana, o bar que possui charmosas estampas de onça por todos os lados ostenta diversos prêmios, já foi considerado pela mídia como o melhor bar para debulhar uma Fejuca na Terra da Garoa.

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Chegamos por volta de 12:30 no local que já estava cheio, mas sem fila de espera. Fomos atendidos pelo maitre, que prontamente nos acomodou em uma mesa para dois lugares. E aqui cabe o que foi, para nós, o ponto fraco do local: a distância entre as mesas é extremamente pequena. Este tema é, aliás, um problema de muitos bares da nossa cidade, que já foi inclusive matéria de capa da Vejinha. Uma coisa é buscar clima aconchegante, e outra coisa é fazer você praticamente se acotovelar com o cliente ao lado na hora de cortar a costelinha…

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(4 dedos de distância é sacanagem, né?)

 

Tentamos mudar para uma mesa maior, pois já sabíamos que a Fejuca iria ocupar todo o espaço da mesa. A tentativa foi frustrada, e acabamos ficando por lá mesmo.

Passado o desconforto inicial, tentamos relaxar e usufruir do bar. O menu do Dona Onça é repleto de coisas diferentes e voltados à uma mistura de comida de boteco com culinária brasileira de alto padrão.

Dica: o menu não tem Fejuca como opção! Você vai ter que pedir diretamente para o garçom, ok? Lá eles servem porções individuais ou para 2. A versão para 2 pessoas está R$ 79,00. (Ok, também achamos caro, mas a experiência gastronômica acabou compensando…)

Tirando a parte da mesa apertada, o serviço dos caras é de primeira. Os pequenos detalhes fizeram a diferença desde o início, a começar pela cordialidade dos garçons. Ao começar observar a mesa, avistamos uma charmosa e DELICIOSA pimenta da casa que vale a pena provar juntamente com algum quitute de entrada (dica: bolinho de espinafre. Não comemos, mas ficamos babando na porção da mesa ao lado. Coma lá e depois conte pra gente como é rs).

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Em poucos minutos já estávamos sendo servidos. Uma série de coisas diferentes começaram a pousar na nossa mesa, e o prato das guarnições tinha uma personalidade única, diferente de todas as outras fejucas que já comemos (e olha que não foram poucas). Juntamente com arroz e couve, o Dona Onça traz um prato de acompanhamento digno de repeteco: Maxixe, Abóbora bem cozida e “desmanchante”, laranjas bem cortadas e docinhas, e duas MARAVILHAS que não iremos esquecer tão cedo: a COSTELINHA SUÍNA FRITA e o TARTAR DE BANANA. Simplesmente não teríamos palavras para descrever o sabor destas duas delícias que estão escritas em negrito, você vai ter que ir lá e tirar as próprias conclusões. Só isso já valeria o show:

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(Dessa vez não sentimos falta do torresmo nem da banana à milanesa. O pessoal do Dona Onça conseguiu provar pra gente que pequenas alterações na receita original podem elevar a experiência fejuqueira…)


Depois de alguns minutos em silêncio degustando as maravilhas daí de cima, fomos finalmente ATACAR a nossa AMADA, aquela que é a razão de existência desse blog. Uma Feijoada Completa, tradicional, sem preocupações light, que a princípio chega até a assustar pela quantidade de pertences: Rabo, pé, orelha, carne seca, linguiça portuguesa, paio etc. Para um fejuqueiro mais roots, é sem dúvida um prato cheio. Para a vertente mais light (se é que existe isso quando falamos de Fejuca), confesso que vai gerar desconfiança inicial, até porque o feijão fica totalmente concentrado na parte inferior da cumbuca, o que “força” o fejuqueiro a inevitavelmente ter que transferir alguns pertences para o prato antes de buscar o feijão.

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(A couve podia ser refogada, né?)

 

Mas o fato é que o Dona Onça realmente entende do metiê. A Fejuca, que chegou bem quentinha, é nitidamente preparada com ingredientes de altíssima qualidade e com cuidado suficiente para que você consiga perceber o sabor de cada pedacinho. E o melhor é que a sensação “pesada” não ficou presente, conseguimos comer dois pratos cada um e a caminhada até o carro ocorreu sem maiores transtornos!

Os pontos fortes ficaram para as linguiças, para a Carne Seca e para a Costelinha. A FEJUCA EM SI é um ESPETÁCULO. As guarnições, com exceção do arroz (que poderia ser um pouquiiinho mais “papa”) e da couve (que não é refogada, e estranhamente temperada com limão, deixando a impressão de estar comendo uma salada), complementam a experiência acima da média que tivemos no Dona Onça.

Ao final, pedimos um cafezinho e a conta, que chegou acompanhada de um digestivo, alguns cajuzinhos e doces de leite. Pequenos mimos que fizeram a gente praticamente esquecer que estávamos tão abarrotados pelas mesas ao lado…

Pois é, amigo! Se você está procurando uma Fejuca de RESPEITO, o Dona Onça tem tudo para te oferecer uma experiência fantástica. Ar boêmio, serviço exemplar e sabores autênticos fizeram o Dona Onça tirar 4,25 no PAFEQ e tornar-se uma das nossas prediletas até agora. Se eles resolverem este problema das mesas, provavelmente chegarão muito próximos do nosso maior índice até agora, que foi o do Paribar.

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Uma última coisa: Na semana que vem iremos nos despedir dos posts de 2011 avaliando um local MUITO TRADICIONAL da boemia paulistana. Será que vai acontecer alguma coisa em nossos corações, assim que cruzarmos a Ipiranga com a São João? Aguardem!

 

Ah, e você sabia que existe uma Fejuca francesa? Será que ela consegue brigar com a brasileiríssima feijoada? Em Dezembro, novidades internacionais!

 

Abraços Fejuqueiros,

Pri e Arthur

 

Nossa avaliação PAFEQ – Padrão FEJUCA de Qualidade

FEJUCA:  4,625
Feijão: 4,25
Paio: 4,5
Linguiças: 5
Costelinha: 5
Carne Seca: 4,5
Rabo/Pé/Orelha: 4,5

 

Guarnições: 3,95

Arroz: 3,5
Torresmo/Bacon: NA
Farofa: 3
Couve: 3,25
Molhinho de Pimenta: 4

Costelinha Frita: 5
Banana: 5

 

Ambiente: 4
Serviço: 3,5

AVALIAÇÃO GERAL PAFEQ:  4,25


Serviço

Bar da Dona Onça
Endereço: Avenida Ipiranga, 200 – São Paulo – SP
Fone: (11) 3257-2016
Feijoada para duas pessoas: R$ 79,00
Cerveja Original: R$ 9,00
Refrigerante: R$ 5,00
Possui carta de cervejas e vinhos.

 

 

 

 

 

O Caipira ficou devendo… (e Paraty também!!!)

17 fev

Olá amigos fejuqueiros!!

Primeiramente, gostaríamos de pedir MUITAS, MAS MUITAS DESCULPAS pela ausência nestas últimas semanas. Temos plena consciência de que deixamos muitos fejuqueiros órfãos. Acho que vale uma breve justificativa, né?

Há quarto semanas atrás, fomos desfrutar da costa brasileira na mais bucólica das praias: Paraty. Passamos o feriadão do aniversário de SP no Rio de Janeiro (ok, para os mais tradicionalistas sabemos que foi uma gafe com a nossa querida cidade), mas estávamos precisando de um descanso…

Paraty é quase perfeita! Praias e ilhas paradisíacas, centro histórico repleto de cultura e povo extremamente hospitaleiro. Entraria no rol de lugar perfeito se não fosse um mero detalhe: NÃO EXISTE FEJUCA EM PARATY!!! Uma cidade carioca (para muitos, o Estado do RJ é o BERÇO da nossa amada) não serve uma feijoada sequer! Rodamos mais de 40 restaurantes e NADA! Fomos até em vila de pescadores em busca de uma cumbuquinha e simplesmente não encontramos um mísero punhado de feijão com carnes…

Passada a depressão, voltamos para SP (um pouco frustrados, é verdade) com “sangue nos olhos”, loucos para desfrutar DELA novamente.

Foi então que no final-de-semana seguinte tivemos a ideia de sair sem rumo em busca de algum local em Sampa que tivesse cara de FEJUCA PERFEITA. Teríamos que compensar o jejum forçado com a mais perfeita das iguarias. Saímos de casa certos de que nossas preces seriam atendidas. Mas novamente os Deuses Suínos, os vegans e os palmeirenses fundamentalistas juntaram forças e conspiraram contra nós…

A bola da vez (quadrada) foi no O Caipira, tradicional restaurante localizado na Zona Norte de São Paulo, quase ao lado do shopping Center Norte. Um local com ambiente agradável e com a promessa de servir a melhor comida mineira de São Paulo. O modelo é o famoso “coma à vontade” por “módicos” 45,80 por pessoa.

(Resumindo a proposta da casa: Pague caro, mas saia daqui rolando e devidamente nutrido para o período de hibernação.)

Ficamos empolgados! Mal chegamos, o garçom gentilmente nos acomodou em uma mesa ao lado da janela e tirou as bebidas (Breja Cerpa Export para mim e Guaraná Zero para a Pri). Deu três segundos e já estávamos com nossos pratos na frente do buffet, loucos para preencher todos os espaços possíveis (do prato) com arroz, FEJUCA, torresmo, couve, bisteca, farofa etc etc.

Aqui cabe uma observação: Sempre fui CONTRA o serviço de buffet para Fejuca, mas a Pri me convenceu de que podem existir boas opções. Mas desde já deixo claro que rola um preconceito da minha parte – e eu prometo que vou tentar tirá-lo de mim. Basta algum restaurante me provar o contrário…

Já de cara achei o feijão ralo, o paio mal cozido e todas as outras peças de carne sem “corpo”. Mas segui em frente sem falar nada, e ao ver a Pri fazendo uma réplica do Monte Fuji no prato dela me inspirei e mandei bala!

Montei uma obra-de-arte! Todos os pertences possíveis, uma fejuca com todas as possibilidades de combinação. Fui para a mesa acreditando que meu preconceito seria exterminado em segundos! Ledo engano…

Feijão ralo, peças “não integradas”, arroz sem sabor, molho de pimenta fraco e tudo formando um prato de arroz, feijão e carnes. Mas nunca uma FEJUCA.

Relembrando, amigos: Fejuca é uma simbiose de sabores, e não partes separadas que resolvem integrar um mesmo grupo. É como o Kaká: moço bonzinho que quando quer ser BAD BOY xinga o cara de “Seu bobo!”, entendeu? Simplesmente não combina!

Fiquei decepcionado… Ainda mais quando lembrei que custou a BAGATELA de 45 pratas. POR PESSOA!!! Apenas como referência, no último post comemos uma excelente Fejuca para 02 pessoas no “O Rei da Feijoada” e pagamos 54,00 para nós dois!

Terminei a experiência descartando repetir o prato e encerrei meu almoço com um excelente tutu de feijão e um pedacinho de alcatra, que estavam bons (e só). Pelo jeito o Caipira quando veio morar na Capital deixou a receita da Fejuca na sua cidade natal…

 

Abs,

Arthur

 

PS1: Nos dois últimos finais-de-semana não postamos porque tivemos que viajar e eu precisei realizar uns exames. Calma, não são exames clínicos, são exames para trocar de faixa no Kung Fu (um de meus hobbies). Após muito esforço, passei e sou faixa laranja. Acho que daqui uns 90 anos viro faixa preta! (Pra que? Não sei tb, mas deve ser legal…)

PS2: Não postei fotos por protesto! Mas prometo que voltaremos com relatos fotográficos a partir da próxima semana!

 

Nossa avaliação PAFEQ – Padrão FEJUCA de Qualidade

FEJUCA:  2,83
Feijão: 2,25
Paio: 2,875
Linguiças: 2,875
Costelinha: 3
Carne Seca: 3
Rabo/Pé/Orelha: 3

Guarnições: 2,86

Arroz: 2,875
Torresmo/Bacon: 2,5
Farofa: 2,875
Couve: 3,5
Molhinho de Pimenta: 2

Bisteca: 3
Banana à milanesa: 3,25

Ambiente: 3,5
Serviço: 3,5

AVALIAÇÃO GERAL PAFEQ:  2,96


Serviço

O Caipira Restaurante
Endereço: Rua Amazonas da Silva, 21 – VIla Guilherme – São Paulo – SP
Fone: (11) 2905-4455 / 2905-4443
Buffet incluindo pratos quentes e sobremesas: 45,80 por pessoa.

 

 

 

 

 

 

 

Rei da Feijoada: O nome faz jus!

19 jan

O Rei da Feijoada!

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Assim se auto-denomina o restaurante deste sábado! Resolvemos ir ao Rei da Feijoada porque fica no Tatuapé, e estaríamos por lá de manhã pois o Arthur tinha uma consulta com a nutricionista. Sim, NUTRICIONISTA… Diz ele que tem que perder sei lá quantos quilos, gordura, massa não sei das quantas… Voltou feliz porque perdeu 1 quilo desde a última consulta, e onde fomos comemorar??? NO REI DA FEIJOADA!
Chegamos perto das 14:00 horas no restaurante, que fica ao lado do hospital São Luiz (Rua Francisco Marengo, 1266), é uma casinha lindinha, aconchegante, refinada até demais para ter como prato principal, a Fejuca! Na verdade o Rei da Feijoada tem nossa amada como carro chefe, mas possui no cardápio uma infinidade de pratos típicos brasileiros e também uma versão de feijoada deiferente, a Feijoada de Frutos do Mar.
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Voltando à nossa comemoração de 1 quilo a menos do Arthur, quando chegamos a casa não estava lotada, mas ninguém veio nos receber na porta e fomos subindo para o mezanino. Lá estava lotado e tivemos que descer novamente. Sentamos numa mesa perto da porta de entrada e lá ficamos. O pedido já estava na ponta da língua: Uma FEJUCA pequena, um chopp e um guaraná zero (e eu tirando sarro do quilo perdido do Arthur… Mas também como 2 pratões de feijoada e tomo refrigerante zero!). No Rei da Feijoada a Feijoada Pequena (R$ 54,00) serve duas pessoas, a Grande (R$86,80) serve três e há ainda uma terceira opção, a Mini Feijoada (R$ 28,60).

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O ambiente é muito agradável, o problema que encontramos mesmo foi no serviço. Os garçons estavam bem atrapalhados, mas vamos dar um desconto, afinal é apenas a segunda semana de funcionamento da casa, e não faltou boa vontade por parte da equipe, todos muito prestativos.
Logo chegou nossa bela FEJUCA, e nos trouxeram também uma caipirinha de brinde! ELA estava realmente maravilhosa… O Feijão no ponto certo, tudo muito bem temperado e com apresentação impecável! Todos os itens estavam muito bons, mas o destaque ficou mesmo por conta do feijão. Caldo grosso, grãos deliciosos, um tempero divino!
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Ah! O molhinho de pimenta também merece um destaque, porque era realmente apimentado! Parece brincadeira, mas há lugares que o molhinho de pimenta está mais para caldinho de feijão aguado!
O arroz estava muito bem feito, todas as carnes também muito bem preparadas, não havia miúdos, apenas as carnes nobres, e estavam muito boas! Sentimos um pouco a falta da bisteca, que não acompanha a feijoada e também de uma bela bananinha à milanesa, que não é essencial, mas nós adoramos e achamos que ficou faltando.
No geral, o Rei da Feijoada é muito bom! Com exceção do serviço, que estava realmente bagunçado, foi um almoço maravilhoso e uma Fejuca daquelas! Ficamos sabendo que o Rei da Feijoada na verdade possui outro restaurante, na Av. Dr. Assis Ribeiro, 3420 – Engenheiro Goulart, há 21 anos, e agora é que abriram esta unidade no Tatuapé. Um dia pretendemos conhecer a matriz também!
Vocês podem conferir nossas notas abaixo, item a item, e fica a sugestão de conhecerem pessoalmente essa Fejuca fantástica que conquistou com certeza mais dois súditos, afinal não é qualquer FEJUCA que tira nota acima de 4 no PAFEQ.
Voltamos na semana que vem com mais uma sugestão!
Abraços Fejuqueiros!
Priscila
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Nossa avaliação PAFEQ – Padrão FEJUCA de Qualidade

FEJUCA:  4,25
Feijão: 4,75
Paio: 4,5
Linguiças: 4
Costelinha: 3,5
Carne Seca: 4,5

Guarnições: 4,3

Arroz: 4,5
Torresmo/Bacon: 3,5
Farofa: 4
Couve: 4,75
Molhinho de Pimenta: 4,75

Ambiente: 3,75
Serviço: 3

AVALIAÇÃO GERAL PAFEQ:  4,09


Serviço

O Rei da Feijoada – Unidade Tatuapé
Endereço: Rua Francisco Marengo, 1266 – Tatuapé
Fone: (11) 2371-2469
Fejuca Pequena (2 pessoas): 54,00
Fejuca Grande (3 pessoas): 86,80
Mini Fejuca (Individual): 28,90

 

 

Aguardem a próxima semana!

14 jan

Amigos da Cumbuca,

 

Estamos passando aqui apenas para avisar que no próximo sábado temos planos para apresentar a vocês uma nova avaliação, já com a implementação do PAFEQ!

 

Abraços!

Fejucando!

14 jan


Olá amigos Fejuqueiros!

Resolvi dar o ar da graça também, afinal também sou uma amante da Fejuca! Não faz tanto tempo quanto o Arthur, mas a intensidade com certeza é a mesma! Hoje já é quinta-feira e nosso paladar já vai ficando aguçado, esperando “aquela” cumbuca, farofa, couve, pimenta… Hummm…
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Pensando nessa vontade quase incontrolável de que chegue logo o sábado só para devorar uma bela Fejuca, comecei a tentar entender de onde veio essa paixão, afinal, não sou uma pessoa muito fã de carne vermelha, nunca fui do tipo “arroz e feijão”, e DETESTAVA pagode! Não que eu venere hoje em dia, mas convenhamos que faz um belo par com feijoada!
Até uns quatro anos atrás eu comia feijoada nos almoços de domingo na casa da minha avó (sim, lá na minha vó, dia de Fejuca é domingo, quando a família está reunida!), mas sinceramente preferia quando ela preparava lasanha! Esse negócio de feijão e um monte de carne misturada ainda não me agradava tanto… Quanto tempo que perdi! E nunca, nunquinha, tinha comido em outro lugar, afinal, como não gostava tanto, não ia escolher almoçar em algum restaurante cujo prato principal fosse nossa diva!

Tudo começou a mudar quando conheci o Arthur. Nunca vi alguém gostar tanto de feijoada e até estranhava! Pra mim era um prato normal, com cara de fim de semana, porém sem nenhum atrativo especial. Já para o Arthur era o sábado. Fejuca pra ele era (e é!) o evento do sábado! Saíamos da nossa aula de espanhol (que acabava às 14:00 horas do sábado) e íamos direto para um boteco na Mooca que servia uma Fejuca fantástica! No início eu ia porque estava com fome e por mim tudo bem se fosse Fejuca, mas depois de um tempo comecei a sentir umas coisas estranhas… Durante a aula já começava a imaginar o almoço: aquela cumbuquinha, farofinha, couve… E passei a sentir com frequencia, água na boca, salivação exagerada e até aumento dos batimentos cardíacos, típico sintoma de paixão!

Com o passar do tempo meus sintomas apenas pioraram, porque começavam na sexta-feira… rs! E atualmente eles são permanentes, bastando Ela entrar em qualquer conversa!
Alguns meses depois lá estávamos nós, cada sábado num restaurante, bar, boteco, casa de fejuqueiro… Cada sábado era uma fejuca diferente! E assim surgiu a ideia deste blog! Resolvemos começar a catalogar e avaliar todas as Fejucas, assim, além de ajudar quem busca uma bela refeição, aprendemos mais sobre nosso maior hobby (falando nisso, o Arthur esqueceu de listar alguns na apresentação dele, mas este é um assunto para outro post!) e ainda por cima nos divertimos!

Estamos gostando muito desta ideia, e já temos vários temas para falar futuramente! Entre eles, queremos incluir na avaliação as Fejucas caseiras! Entre as melhores que conhecemos estão a da minha vó Lourdes (nem acredito que eu preferia lasanha… A Fejuca da vovó é sensasional!) e a da mãe do Arthur!

Caso queira sua fejuca comentada aqui também, aceitamos convites! hehe

Esperamos que gostem do nosso conteúdo, experimentem nossas dicas de Fejuca e mandem sugestões!

Priscila

Paribar: Grata surpresa!

11 jan

Boa tarde, Fejuqueiros de plantão!

É com muita alegria que estamos aqui para postar sobre a nossa primeira avaliação de 2011 (e a primeira do Blog).

Ontem saímos de casa por volta do meio-dia dispostos a comer uma bela fejuca, mas antes tínhamos que cumprir uma rápida missão: A Pri resolveu que PRECISAVA comprar um caderno do “Pequeno Príncipe” (vale ressaltar que ela já tem 26 anos). O problema é que o tal caderno estava em falta pela cidade toda, e após muitas pesquisas no Google ela descobriu que conseguiríamos um exemplar em uma papelaria próxima da Praça da República, centro de SP.

Resumo: o que era para ser uma rápida passada na papelaria tornou-se um inferno, pq andar de carro no centro de SP é como soltar um camundongo em um labirinto sem saída…

Como perdemos cerca de 2 horas nesse processo e às 16:30 deveríamos estar em Higienópolis para assistir um filme, pensamos: “Vamos comer por aqui mesmo…”

Ao sair da papelaria, olhamos para a frente e avistamos um local bastante agradável, com um ar meio “retrô”, típico dos bares antigos da cidade. Tratava-se do PARIBAR, uma verdadeira relíquia da boemia paulistana. Com ar totalmente bucólico, o bar está muito bem conservado. Os funcionários comentaram que o local foi reaberto há alguns anos apenas, porém já existe desde a década de 40!


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Por causa das férias de verão, o local estava praticamente vazio, mas já nos avisaram que normalmente é melhor chegar cedo porque a espera costuma ser grande.

Nos sentamos em uma mesa da parte interna do bar, prontamente o garçom nos deu as boas-vindas e ofereceu o cardápio. Ao fundo, um som ambiente bem suave com clássicos da MPB. Após as férias, o garçom disse que o bar voltará a fazer rodas de Chorinho para acompanhar a feijoada.

No Paribar eles optam por uma preparação mais light, ou seja, aqui você não vai encontrar pé, orelha, miúdos… O maitre afirmou que para eles as partes mais nobres da feijoada é que dão o sabor especial, o resto é “carne mais barata para ganhar dinheiro”.

Enquanto a fejuca não chegava, pedi um chopp. Perguntei qual era a marca e o garçom me solta: Karavelle. Disse que era um chopp de Indaiatuba (e eu nem sabia que em Indaiatuba se fazia chopp). Fiquei curioso e pedi um bem gelado. A Pri ficou na Coca Zero, porque Guaraná Zero em SP está quase mais difícil que encontrar papelarias que vendem caderno do “Pequeno Príncipe”. Valeu a pena! O Chopp estava bem tirado e cremoso, servindo como um bom acompanhamento para a nossa fejuca.

Depois de uns 10 minutinhos, eis que chega a porção. Aliás, QUE PORÇÃO. Lá no Paribar eles tem uma apresentação de prato diferenciada, que nós nunca tínhamos visto:



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Detalhe: Esse era apenas o MEU PRATO! A Pri tinha outro só para ela, igualzinho! Tudo muito cheiroso, quentinho, com uma apresentação realmente muito bonita!

A Fejuca então… veio BORBULHANDO, do jeito que a gente gosta, mas também não estava pelando a ponto de ficar impossível de comer. Enfim, tudo no ponto certo, pronto para ser apreciado.

Ao todo, o KIT veio composto da seguinte forma: Cada prato com duas porções generosas de arroz, farofa, banana à milanesa, couve, torresmo e bisteca. A FEJUCA veio em uma cumbuca única composta de Feijão, Carne Seca, Linguiça Calabresa, Paio e Costelinha. (só de lembrar bateu uma fome aqui…). Além disso tudo, molho de pimenta e laranjinhas.

O feijão estava delicioso, devidamente encorpado e temperado na medida certa. O torresmo, sequinho… e a menção honrosa fica para a Bisteca, que estava simplesmente maravilhosa, uma das melhores que já comemos em toda a nossa jornada “Fejuqueira”. Todas as carnes estavam bem cozidas (lá eles preparam as carnes um dia antes).

Não temos nada a reclamar! A única ressalva ficou para a Couve, pois estava bem carregada no alho (como eu não sou muito fã de comidas com muito alho, fica o aviso… Já a Pri adorou!).

O melhor de tudo é que o preço não é dos mais salgados: A Feijoada Grande (que serve até 3 pessoas) saiu por 45,40. Se você não estiver tão faminto (a), o garçom disse que a Feijoada Pequena (31,80) serve tranquilamente duas pessoas. Resumindo: Uma BELÍSSSIMA FEJUCA com um excelente custo-benefício.

Saímos de lá muito satisfeitos e com vontade de voltar. O local é limpo, o serviço muito bom, e os arredores tranquilos. Você fica com a impressão de que está voltando algumas décadas no tempo e curte um pouco do charme paulistano…


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Nossa avaliação “item a item”

 

– Arroz: 4,75

– Feijão: 4,6

– Farofa: 4

– Banana: 4

– Couve: 3,35

– Torresmo: 4,2

– Bisteca: 5 (Realmente MUITO BOA!!!)

– Carne Seca: 4,5

– Calabresa: 5

– Paio: 4,5

– Costelinha: 4,5

– Serviço: 4,75

– Ambiente: 4,75

– Chopp: 4

– AVALIAÇÃO GERAL:  4,42.

 

Serviço:

Paribar

End: Praça Dom José Gaspar, 42 – República – São Paulo – SP

Tel: (11) 3237-0771

Site: http://www.paribar.com.br

 

Feijoada Grande: 45,40

Feijoada Pequena: 31,80

Chopp: 4,50

Refrigerante (garrafa): 2,60

 

 




 

 

 

 

 

Aguardem as nossas dicas! Meados de jan/2011!

30 dez

Olá, Amantes da Cumbuca!

Em
breve, este humilde blog vai retratar um pouco da nossa épica
jornada em busca da “Fejuca Perfeita”.

Não temos
formação em gastronomia, mas o nosso paladar foi e é continuamente
apurado com arroz, torresmo, bisteca, linguiça, couve, caipirinha
(s), amigos, família, e é claro: ELA, a nossa aclamada
FEIJOADA.

Seja em cumbuca ou separada, light ou
tradicional, basta estar com o tempero certo, borbulhando, pronta
para ser misturada com todos os demais ingredientes e fazer a
quarta ou o sábado tornarem-se um dia mais feliz! Se tiver um
pagodinho então, aí a festa tá completa!!

Não
temos luxo! FEJUCA de verdade é FEJUCA! Para a nossa “rainha da
mesa” não existem frescuras! Hoje em dia existe uma vontade
tremenda por parte de alguns formadores de opinião em “glamourizar”
a feijoada, mas.. precisa? A Feijoada é tão enraizada na cultura
brasileira que é “cult” por natureza e propriedade! Seja na favela
ou na mansão, FEJUCA de verdade é um prato sem muita etiqueta e
muito menos discriminação. Portanto, meu amigo, se você conhece uma
fejuca DAQUELAS, convide a gente rs!

Aqui o
próposito é diversão. Afinal, a Fejuca por si só já é um motivo
mais do que especial para ficarmos contentes e esquecer da dieta,
não é verdade? Junte-se a nós, Fejuqueiro, e vamos em busca da
Fejuca Perfeita! Mas sem muito ímpeto, afinal a parte mais legal
disso tudo é provar uma nova Fejuca a cada dia rs…

Um grande abraço e até 2011!

Arthur e Priscila

Blog
Fejuca Perfeita